Vi uma publicação com a frase, de um dos meus filmes preferidos “são tempos difíceis para os sonhadores”. Aí fiquei pensando, e quando não é?
Nunca foi e talvez nunca será tempos bons para aqueles que sonham demais.Busque na história...aqueles que sonharam demais até prosperaram e conquistaram seus sonhos, mas até chegarem lá, foram subjugados, humilhados, ridicularizados. Você acha o Disney incrível? Assista um filme chamado Walt antes de Mickey. Hoje a maioria de nós se curva pelo gênio criativo e de negócios que o império Disney é. Mas ele começou sendo um sonhador. Sonhador esse, que muita gente não acreditou.
Sonhadores costumam ser sensíveis. E se estamos em tempos difíceis para quem é sonhador, imagina para quem é sensível. Sensibilidade neste momento é uma daquelas características que seria bom ter um interruptor que pudesse simplesmente desligar, mas não dá. E se no ar, paira uma energia pesada, negativa e melancólica, a gente serve como um para-raios esponjoso e estúpido. Realmente não são bons tempos para pessoas que choram em comercial do Zaffari!
Sonhadores também idealizam coisas, meio que misturam o que é ideal e sonho. E idealização gera frustração, e isso é meio que óbvio. As coisas, as pessoas, a realidade não é como a gente idealiza e isso categoricamente vai dar errado um dia. Idealizadores projetam um mundo perfeito, mas isso só acontece dentro de uma bolha que vivem outros sonhadores com lentes rosas e crenças de que tudo é possível, mas quando se desperta para mundos reais, cinzas e monetários, descobre-se a frieza real das coisas.
Mas se o mundo não é dos sonhadores, dos sensíveis, dos amantes, dos idealizadores, o mundo é de quem afinal? O tempo está bom para quem?


















