Domingo chuvoso, um ótimo dia para assistir um filme e comer umas besteirinhas, não é?! Pois é, essa foi a minha escolha para aproveitar esse dia que eu digo com sinceridade que é adorável. Acabei de assistir o filme Comer, Rezar, Amar. Tá, tá, sei que não é lançamento, que já podia ter lido o livro, mas em virtude da minha lentidão de ler tantos livros em relação à quantidade que títulos desejo ler, se torna complicado. Para ter ideia, carrego todos os dias na minha bolsa, um clássico do Sidney Sheldon para povoar minha mente “criminosa” e outro que recebi de presente que trata de mídias digitais, e que sempre que dá um tempinho estou lendo.
Só que o assunto aqui é o filme. Não é um crítica sobre ele, ou a história, e sim uma análise sobre a situação. Tá, vai me dizer agora. Pô The, esse teu blog tinha enfoque profissional, e agora você está escrevendo análises de situações toda a semana. Agora eu te pergunto, tá e daí?! Tem tudo uma coisa a ver com a outra.
Quem escolhe ser publicitário precisa saber de tudo. Tudo mesmo! Economia, culinária, saúde, carros, barcos, joias, tecnologia, história, arte, zoologia, marcenaria, tapetes persas, moda, cultura pop, e até mesmo os clássicos do verão “Tchubirabiron” ou “Vô não, posso não, quero não”. Enfim, é uma sina. Ou você acha que quem criou aqueles comerciais lindos da Pedigree não tem cachorros, ou comerciais de cerveja foram feitos por bebedores de leite de cabra?!
Assim como atores precisam incorporar personagens, publicitários precisam ter experiências.
Baseado em experiência e no filme que já falei, resolvi falar sobre o caos e a sobrevivência.
Pra quem não conhece o filme/livro, ele conta a história de uma mulher que tenta se redescobrir e encontrar o equilíbrio. Seu casamento termina, e ela encontra um namorado que serve como uma maquiagem de seu fracasso. Esse relacionamento também não dá certo e ela se vê frustrada, confusa e em meio ao caos. Ela quer viver pra ela, e não para um homem, quer se entregar para as coisas que podem fazer com que ela se sinta completa, equilibrada. Para isso ela resolve passar um ano viajando pelo mundo. Sua trajetória passa pela Itália para se entregar ao prazer dos sabores, pela Índia onde encontra o que é a espiritualidade, e para Bali onde ela se descobre e bem como encontra o homem de sua vida.
Poderia falar sobre várias coisas muito legais que se passa no filme, muitas frases, aprendizados e curiosidades, mas quero me focar no caos e no equilíbrio.
Uma frase que me chamou muito a atenção é que “não se deve ver o mundo com a inteligência e sim com o coração, apenas assim se encontra Deus”. Esse Deus pode ser visto em sentido figurado. Ele na verdade representa o equilíbrio, a paz e a perfeição.
Muita gente já viveu um momento de caos. Onde sentimentos como frustração, vazio e desamparo faz parte de cada segundo do dia, quando se deseja ser anestesiado de tamanha inquietação e descobre que absolutamente mais nada faz sentido na vida.
E o que isto tem relação com criatividade? Simples, que quando se passa por esse tipo de coisa, é necessário criatividade para encarar os desafios, é preciso ter a mente aberta, para que o Deus citado acima tome conta de você.
A sobrevivência do caos é a auto-descoberta. Então eu te pergunto, você sabe quem você é?
Qual sua cor preferida? E a comida que mais gosta? Qual o lugar do mundo que você quer conhecer? E seu maior sonho? Como gosta de ser abraçado? O que é mais valioso na sua vida? O que você mais ama nessa vida?
Se a resposta dessa última questão é você, parabéns!!!! Blim blim blim (sons de alarme), você venceuuuuuuu! Eis o segredo das coisas. Quando se passa pelo caos e sobrevive a ele através de sua auto-descoberta, as pessoas passam a se amar mais.
No filme, depois de toda a viagem que a personagem vive. Depois que ela aprende com os erros, vive o luto de relações mortas, questiona o que realmente quer/deseja, e finalmente encontra o equilíbrio ela conhece aquele que é o homem de sua vida. Talvez se fosse em outro momento isso não aconteceria, mas o fato é que as pessoas precisam se amar para então amar outra pessoa. Se valorizar para não permitir ser um fantoche. Ou seja, ter um relacionamento saudável.
O que acontece nessa história (que para quem não sabe, não é ficção... é puramente real), é algo que todos os dias acontecem, vai dizer que se você não passou por isso, não conhece quem viveu isso??
É um assunto um tanto quanto denso, mas que permite que todos pensem em suas atitudes e sentimentos, por isso sugiro que você aí que está lendo, assista esse filme.
Hoje eu me esforço todos os dias para ver o mundo com o coração. Amar o que posso, sorrir a todos que passem por mim, perdoar pelos erros, mas também não permitir que errem mais comigo. Vejo a beleza desse dia de chuva, valorizo cada expressão de carinho e me abro para que as experiências possas ser vividas. Afinal, eu preciso experimentar tudo para que em algum momento eu possa comunicar isso.
Ou seja, meu amigo. Olhe o mundo com o coração e aja baseado no que ele manda. Se você está no caos, acalme-se, o dia que passar por esse temporal se sentirá completo e forte. Se nunca passou por isso, não deixe ele se instalar para que aceite que existem coisas mais belas e importantes nesse mundo. E se você já passou por isso, sabe que tudo o que estou escrevendo é puramente real, e concorda que as pessoas deveriam ouvir esses “conselhos”.
Hoje sou uma pessoa melhor. Hoje eu abro um sorriso largo para todos aqueles que me querem bem. Vejo o mundo com o coração e sei bem quem sou. Prazer, meu nome é Therumy. Sou uma pessoa feliz pois eu sei quem eu sou. Amo minha família, trabalho e amigos. Gosto de comer brigadeiro e beterraba. Quero dançar tango em Buenos Aires, comer massa e conhecer o Coliseu em Roma, as pirâmides do Egito, caminhar pelas ruas antigas de Londres e andar pelo Louvre despreocupadamente e tomar vinho em Paris. Sonho em viver um conto de fadas e acho que isso é possível, casar com vestido de plumas e ter uma muitos e muitos bichinhos. A coisa mais importante da vida é sorrir. Gosto de ser abraçada de forma que seja possível sentir o coração da outra pessoa. E preciso sempre expressar o que sinto, e não me envergonho em nada disso.
E agora me responda. Quem é você?
Texto escrito dia 28 de março de 2018.
Texto escrito dia 28 de março de 2018.

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