5 de dezembro de 2018

A moradora da rua Paris


Paris, a cidade luz e mais visitada da Europa. Sinonimo de moda, arte, requinte. O destino sonhado por vários mortais. Essa Paris todo mundo conhece, nem que seja por foto não é mesmo?! Mas existe outra Paris... uma rua localizada em uma cidade pequena do Rio Grande do Sul. Lá só existem 7 casas que ficam guardadas em muros e grades bem altas. Os moradores desse lugar tem uma vista tranquila para uma área verde, com árvores altas e pássaros cantores. Nesta Paris, além dos pássaros, moram pessoas adultas, crianças, gatos e cachorros. A maioria deles estão trancados dentro de seus mundos e muros, mal se enxergam para dizer um “boa tarde”. Porém, havia uma moradora... Apenas uma, que quebrava este padrão e percorria toda a Paris saltitante e feliz: a Floquenta.


Floquenta teve outros nomes... alguns chamavam de Lupita, outros de Princesa. Eu batizei de Floquenta, pois ela parece um grande sorvete de flocos. Ela é feliz como sorvete!
Mas afinal, quem é essa moradora da nossa Paris? Ela é uma cachorra vira latas que fez dali seu lar. Um dos vizinhos a oferecia água e comida, mas seu espírito livre a fazia estar sempre percorrendo aquela e outras ruas dali de perto. O animal mais simpático que já conheci na vida, que faz amizade com outros bichos e gente, com grande facilidade. Acredite, nenhuma miss consegue ser tão carismática quanto essa dog. E dia após dia, ela corria rua, brincava e pulava em todo mundo.

19 de novembro de 2018

Aos 13 anos, eu ainda era uma menina


Quero contar uma historia para vocês... Um caso que pode ter acontecido com muitas meninas e provavelmente com quase nenhum homem. Talvez seja interessante, você que é homem continuar lendo...
Aos 13 anos eu estava caminhando em uma rua do Centro de Sapiranga. Na época minha mãe tinha uma loja lá, e eu tinha ido buscar alguma bobagem para comer ali perto. Era uma tarde qualquer, em uma rua com movimento, um caminho bem tranquilo de se fazer. Aos 13 anos, eu era uma menina magrelinha. Tinha cabelão comprido, pernas finas, praticamente sem seios. Eu ainda tinha formas e jeito de criança. Me vestia como uma menina, camiseta, calça jeans, tênis, assim como na escola. Conseguiu imaginar a cena?! Ok! Então vamos para a continuação...

10 de novembro de 2018

Eu quero dançar como se não houvesse amanhã


Hoje, eu vi uma cena gloriosa. Estava na Festa das Rosas, sentada em uma mesa de madeira, num calor absurdo e buscando cores para vislumbrar. Eis que vejo um casal, devem estar entre seus 50 anos cada um, mas com um espírito jovem de dar inveja a muita moçoila. A senhora, com uma saia florida muito bonita e um tênis amarelo, e seu par vestido com uma camisa social, abraçavam-se e dançavam as músicas que artistas da cidade tocavam. Pop, rock, reggae, qualquer coisa embalava os dois. Mas o que chamava a atenção na verdade é que APENAS eles dançavam. Todo o resto de nós, assistiam sentados em cadeiras, com as mesas cheias de comida e copos de chopp.

12 de setembro de 2018

Sexo, cheetos e rockinroll



Senta que lá vem textão. Senta, e quica, e rebola, hum hum hum...Pronto, tô com um funk na cabeça!

A palavra de hoje é reverberar. Ontem fui num evento de uma amiga linda e coaching, a Muriel Dos Reis. A noite foi destinada para falar de sexo, antes do sexo. Ou seja, fazer a gente pensar um pouco mais na gente e no que a andamos fazendo, ou não fazendo. No fim da noite a Muri falou como as coisas reverberam, ou seja, a gente passa a diante coisas que nos impactam, então resolvi que hoje quero falar sobre sexualidade e barreiras que encontramos neles, uiuiui!


A noite foi baseada a pensarmos sobre as crenças limitantes. Isso são aquelas coisas que ouvimos ao longo da vida e aceitamos como verdades absolutas e que acabam regendo nossas atitudes. E são coisas que a gente escuta da família, irmão, amigos, ex-namorado, marido, chefe, sociedade, ou qualquer outra pessoa que você se importa. E quando a gente transfere isso para nossa expressão de sexualidade, pesa... E isso atinge qualquer um de nós. Quer ver?! Vamos lá: Boas moças não falam de sexo. Isso é uma das minhas crenças limitantes, não que eu acredite nisso, mas normalmente você vai ler coisas que escrevi , falando da simplicidade da vida, amor, delicadeza e autoestima. E aí que tá uma quebra dessa crença: Sexo tem tudo a ver com autoestima! Sexo seria uma pauta para conversar com as amigas, mas não no textão do Face, mas bora lá se desafiar um pouco.

3 de setembro de 2018

Todos deveriam ter o direito de lembrar

O ano era 1997, o ano chinês do boi. Acabava a TV colosso na Globo, também a novela Rei do Gado e estreava o Planeta Xuxa. A princesa Diana se despede do mundo e no Brasil tocava "Mineirinho" do Só pra Contrariar nas rádios. Foi lançado o Titanic e toda menina passou a suspirar com o Di Caprio, FHC era o presidente e 3 unidades da bala 7 Belo custava R$ 0,10. Em 1997 eu tinha 10 anos. E você? Como era a sua vida quando tinha 10 anos de idade? Quem era sua melhor amiga? Qual era a sua maior diversão? E o maior desafio que enfrentou?

21 de agosto de 2018

Preciso de um tempo


Me perguntaram se eu não havia escrito mais nada... e tristemente para o meu ego, a resposta foi não. E digo que é para o meu ego, pois a facilidade da escrita é para mim um orgulho, afinal, sou um ser humano comum e tem coisas que fazem a gente se sentir um pavão de penas cintilantes.
Não me acho a melhor pessoa ao encaixar as palavras, seria uma ridícula petulância, mas eu me sinto bem comigo mesma quando realizo tal feito. E não fazer, faz com que eu me entristeça.

23 de julho de 2018

Quando eu crescer, quero ser escritora


Um dia eu quis ser arqueóloga, igual ao Indiana Jones. Meu sonho era descobrir múmias no Egito, em aventuras cheias de mistério e magia. Também quis ser arquiteta durante umas 3 semanas, pois achava legal desenhar prédios grandes, como hotéis (porém nunca tinha entrado em um). Pensei em ser professora, e ficava horas ensaiando isso com meus bichos de pelúcia, que eram xingados para ficarem em silêncio (coitadinhos). Queria ser a Xuxa, mas meu cabelo sempre foi escuro. Muitas vezes acreditei que deveria ter sido atriz ou bailarina, deveria ter sido artista. Desisti de ser arqueóloga quando meu pai disse que não iria nas expedições comigo, para me defender das cobras. Já viram quantas cobras tem no filme do Indiana Jones?

20 de julho de 2018

Sua melhor amiga


Quem é a amiga que está contigo nos momento cruciais da sua vida? Quem é aquela que mais te critica, mas também mais te empodera? Quem está sempre contigo? Se você imaginou aquela BFF com quem estudava na escola e que tem várias histórias para contar, tenho que te dizer... você está enganada. A sua melhor amiga é a sua consciência.
E nada melhor do que o dia do amigo para falar de auto amizade!

19 de julho de 2018

O imáginário


No fundo de um quarto existia um guarda-roupas empoeirado. Era um móvel de madeira, com ramos esculpidos manualmente e duas portas chaveadas. Ele estava abandonado há muitos anos num quarto sem uso e sua única companhia era os raios de sol das manhãs. Certo dia, a casa onde aquele móvel residia recebeu a visita temporária de algumas crianças. A mais nova delas era uma menina curiosa como gato e assim como o animal não se conformava com portas fechadas. 
Sua necessidade de descoberta fez com que ela desbravasse a casa sem permissão e por acaso entrou naquele quarto sem vida. Por algum motivo, o guarda-roupas chamou a sua atenção. Mesmo com pó pairando nele. Mesmo com a frieza de um objeto sem uso. 
Mesmo sem cores vibrantes. Ela virou as chaves e o abriu. Não há nada ali dentro... que experiência sem graça teria sido se ela não tivesse observado com um pouco mais de calma o vazio daquele móvel. Ao fazer isso, percebeu que haviam flocos que neve dentro dele, o que não fazia sentido, visto o sol que batia na janela. A menina, por um impulso, entrou no guarda roupas e literalmente em um piscar de olhos estava em outro lugar. Não era mais um quarto e tão pouco um guarda-roupas. Era uma floresta branca pela neve. Ela estava em Nárnia

29 de junho de 2018

O íntimo


Existe força na delicadeza. Existe personalidade na suavidade. Existe desejo no discreto. 
Em uma mulher, existem faces que se desdobram de acordo com a luz que a ilumina, e é tolo quem acredita que um indivíduo regido pela lua, não tenha fases e que elas têm o poder de influenciar até mesmo as marés.

Se a luz clara do dia ressalta a doçura e a alegria despreocupada de uma criança, o entardecer revela aquilo que só pode ser visto de perto... o íntimo.


Quem você é quando ninguém está te olhando? Quais são seus pensamentos mais profundos? Quais as amarras que solta quando tem a chance de ser completamente livre do mundo e perfeita para você mesma? Quem é a pessoa que você abriga em seu íntimo?

11 de junho de 2018

Somos exatamente aquilo que devemos ser



O que é autêntico em você? Qual combinação de características faz de você um ser único neste mundo? O que está vivo dentro apenas de você? O que é verdadeiro?
Pergunta difícil, mas uma boa oportunidade de fazer sua cabeça pensar. De você se voltar para dentro e assistir como expectador a sua grandeza. A sua essência.

É muito comum quando uma mulher chega pelos seus 30 algumas mudanças acontecerem. Dizem que é um período de transição. Como se a "velhice" batesse na porta e você a convidasse para entrar e tomar um chá para se conhecerem melhor. Mas sabe, isso não acontece do dia para a noite, realmente é um processo um tanto lento, porém eu não acho que tenha a ver com a tal idade dos 30. Acho que tem muita relação com o momento de vida que cada um vive, com os reais desejos e com a experiência adquira. Então, meus queridos, vocês podem estar neste mesmo ônibus que eu. E nesse ônibus, todo mundo senta na janela, para que possa vislumbrar as árvores passando e o mundo em movimento.

30 de abril de 2018

Voa comigo?


Um dia eu fui uma borboleta voadora. Voei incansavelmente pelo palco do Centro de Cultura da minha cidade. Foi lindo. Desafiador. Autêntico.


Aos 8 anos, estava sentada em minha classe da 3ª série. Brincava com um macaco de pelúcia para fingir que não me sentia nervosa e incomodada. A professora estava escalando o elenco para o teatro do festival de talentos da Escola. Lembro dela dizendo algo como: “Fiquem todos sentados e esperem ser escolhidos”. E eu fiquei assim... Sentada, imóvel e ansiosa para que chamasse o meu nome.

12 de abril de 2018

Bem feito para este camarada




Novela das 8. Aquele momento em que o vilão é exposto e todas as suas maldades são descobertas pelos demais personagens. É quando ele não tem mais para onde fugir e a gente fica eufórico pois ele será castigado. E então se escuta a melhor frase de todas, da sua avó que está sentada ao seu lado... "ahhhh... bem feito para este camarada"!

Não, minha a avó não era russa. Era alemã mesmo! Uma senhorinha elegante, frágil e bem humorada. Dona Miloca, mais conhecida como Lady. Isso mesmo, Lady Winck, por conta de sua graciocidade e elegância. Te mete!

No tempo em que Fandangos era café da manhã




Aos 15 aos eu sentia que tinha um mundo de possibilidades para descobrir. Você também?

Naquela idade, eu ouvia Linkin Park, Madonna, Capital Inicial e Ramones. Digamos que meu gosto musical da época está um pouco melhor do que de agora. Aos 15 eu me achava uma bruxa das páginas do Paulo Coelho. A Brida que busca seu entendimento espiritual em cartas de tarot. Isso não mudou muito!

Minha cor preferida aos 15 era azul. Hoje é rosa.

16 de março de 2018

Mar de gratidão



Quando você se auto-intitula especial, isso te faz arrogante. Quando outras pessoas fazem isso por você, isto te faz abençoado!

A gente normalmente sabe das nossas qualidades e também tem a listinha dos defeitos na última folha do bloquinho, mas quando outra pessoa enobrece aquilo que tu tem de bom, a autoestima dá um salto e ficamos iguais um pavão. E sabe, isso não é ruim... pois as vezes precisamos da palavra do outro para a gente se entender consigo mesma!

12 de março de 2018

Você está ficando velha?




Se olhe no espelho! Talvez você esteja envelhecendo.

E tem coisas que gente velha não deve fazer. Como por exemplo, se importar com o que as pessoas dizem que “gente velha não deva fazer”. 

Idade é só um número bobo escrito em um documento! Ela não nos representa e nem deveria chocar tanto. Não somos apenas a nossa idade. Somos aquilo que fazemos com os anos de vida que temos a chance de viver! 

8 de março de 2018

Eu posso ser a mulher que eu quiser



Eu sou uma menina. Eu sou uma mulher. E posso ser tudo o que eu quiser!

Todas nós podemos. Mas quantas de nós não julgamos os desejos das outras?
Hoje é o dia da mulher, e nossas timelines e grupos de Whats estão abarrotados de mensagens bonitinhas. Hoje é dia de ganhar chocolate, doces e flores. De reforçar o quando devemos ser valorizadas e amadas. Mas te pergunto, você realmente faz isso?

1 de março de 2018

Me perdoa! Agora me dá um abraço!




Pense na cena. Você esta correndo! Correndo em uma maratona. Seus passos são rápidos, e intensos! Fecha os olhos, respira fundo, e coloca toda a tua energia em cada passada. Eis que então, uma pessoa, totalmente distraída, atravessa a estrada em que você está correndo. Esse indivíduo não olha para os lados, e quando percebe, seu tênis desamarra. Então a tal pessoa se abaixa para amarrá-lo e você, que permanece de olhos fechados, não enxerga o obstáculo. Tropeça e cai. Ao cair, rala os teus joelhos que ardem. Já aquela pessoa que nem viu o furacão chegando, sente as suas costelinhas doerem.
De quem é a culpa? De quem correu de olhos fechados, ou de quem atravessou a rua sem saber que ali havia uma corrida? E porque sempre alguém precisa ter a culpa?

27 de fevereiro de 2018

Desculpa, estou atrasada. De novo!


Assim como a água eu tenho 3 estados. Mas não são o sólido, líquido e gasoso. É sono, fome e atraso. Quase sempre um tem influência no outro e este último é o que acaba deixando a minha vida mais atrapalhada.


Engana-se ao achar que não tenho relógio. Tenho sim! Dois! Só que não funcionam... mas são bem bonitinhos (um até é de gatinho). Aí vai me perguntar...e o celular, você não olha? Olho sim, mas não significa muito para mim, pois os números se embaralham e me perco na hora!

O dia em que a rua me deu uma rasteira


A lei da gravidade sempre fez muito sentido para mim, afinal as coisas caem! Caem mesmo!Sempre fui uma criança desastrada. Na verdade ainda sou. Quebras, esbarrões, tropeções são normais no meu dia-a-dia assim como os roxos nas pernas. 


Uma das minhas tantas quedas marcaram minha memória e meus joelhos. Aos 6 anos estava indo para escola, numa manhã em que o sol já mostrava seus primeiros raios. Peguei minha mochila branca com flores lilás, a merenda e minha garrafa térmica amarela clara com tampa branca com suco de maracujá. Ao lado de minha mãe, saí de casa para o comum percurso que fazíamos todos os dias. Conosco, estavam a vizinha que era minha coleguinha de aula, e a sua mãe.


Ansiedade é mais do que ficar "nervosinha"



Sofro de um mal do século: a ansiedade. Que bicho escorregadio, difícil de controlar!
Esta noite tive um pesadelo. Acordei muito brava com meu marido, mesmo sabendo que era um sonho, pois ele tinha sido um idiotinha. Coitado! O problema é que quando tenho sonhos perturbadores, depois de acordar e tomar uma água gelada, a sensação ruim não passa! Nesses episódios o meu corpo me dá uma rasteira mesmo que dormindo. E como acordo? Com dor de cabeça, muito mas muito enjoo, fraqueza, angustia e tem vezes que ainda rola um choro, tipo drama de novela mexicana no SBT.

Até bolacha Maria me faz feliz


Vou contar para vocês por que bolacha Maria me faz feliz.
Quando eu nasci, minha mãe resolveu trabalhar em coisas que podia ficar em casa para cuidar de mim. Porém tinha dias que ela precisava sair por algum motivo e me deixava aos cuidados de minha avó Edvina que morava ao lado de nossa casa. Esse nome imponente representava bem quem era aquela mulher. Não era aquela avó do Sítio do Pica- Pau Amarelo, toda cheia de mimos fofoletes. Era alguém forte, decidida e brava.

Quando o amor faz mal



Era uma vez um sapo. Esse sapo virou um príncipe. Por sua vez esse príncipe virou um dragão. E o dragão precisa virar passado!
O assunto está bem recorrente, mas acho que tem coisas que precisam ser faladas e repetidas quantas vezes forem necessárias para que a gente entenda. Há quanto anos as mães falam “leva um casaco porque vai esfriar” e ainda assim, a gente saí muitas vezes sem um cardigan a tira colo?! Então repetir é bom sim!

Quero falar de amor! Ahhh o amor, aquela coisa bonita, cheia de coraçõezinhos e borboletas no estômago... Essa é a sua melhor roupagem! Mas não quero falar desse amor que constrói e agrega. Quero falar daquele que vai envenenando aos poucos e que quando menos se percebe, vira uma doença grave e sufocante! É triste, mas realmente o amor pode sim virar um grande tormento, e garanto que em algum momento você perceberá que conhece alguém que precisa achar a tal cura.

Missões impossíveis do dia a dia


Meu nome não é Ethan, mas já vivi várias missões impossíveis. Garanto que você também. E depois que acaba a gente percebe que nem era tão impossível sim.
Ao longo das nossas vidas nos deparamos por diversas tarefas e desafios que em alguns momentos parecem difíceis demais. A gente se assusta, teme, respira fundo e vai. E depois que acaba, a sensação de dever cumprido é incrivelmente recompensadora, não é mesmo.

Eu confesso: Eu invejo as magrelinhas!


Eu invejo meninas magrelinhas. Mas comer é tão bom! Putz, dois pecados capitais em uma mesma frase... Acho que estou com problemas!

Hoje quero falar de inveja. Ohh sentimento ruim e que nos assombra não é mesmo?! Não adianta... todos nós sentimos inveja em algum momento. Ela faz parte do ser humano, tirando aqueles que são mega blaster iluminados. Mas convenhamos né, não somos como a Madre Tereza.

A sapatilha coral


Hoje vou falar de sapatilhas. Mas este não é um post sobre moda e sim um convite para uma reflexão.
Anos atrás eu tinha uma sapatilha coral. A minha preferida. Ela tinha o bico quadrado, que fazia parecer aquelas de bailarina, um laço lindo e metais dourados. Não paguei mais do que R$ 30,00 não era de nenhuma marca importante. Como era confortável! Era minha companheira para qualquer situação e combinava com tudo porque combinava comigo.

No ano nosso, eu só quero continuar!


Quais foram os seus desejos para 2018? Eu desejei continuar...

Continuar é manter aquilo que, com dedicação e esforço a gente faz, e não significa que simplesmente “continuar”, tornam os desejos menos importantes!

Eu desejei continuar...

Eu queimei o arroz, de novo!



A vida doméstica não é algo muito fácil não! Mas para mim, pintaram como se fosse um bicho papão com três cabeças feiosas e cheiro de alvejante!

No próximo mês farei aniversário de casamento. Serão 3 anos de amor e também de uma casa para chamar de minha. E com ela, obviamente vieram várias outras tarefas do cotidiano para me preocupar.

Essa guria sou eu





Eu não sou aquela garota que posta selfie com um iPhone de última geração. Não uso roupas de marcas, nem bolsas caras. Não frequento restaurantes bacanas ou baladas da moda. Minhas pouquíssimas joias foram herança ou presente.

Pantufas e Louboutins


Todo mundo tem uma pantufa, seja de ovelha como é a minha, ou de sapo, Pernalonga ou algo mais comum, peluciada e macia. Todo mundo sabe o que é uma pantufa, não é?!

Em compensação nem todo mundo não sabe o que é um Louboutin.


23 de fevereiro de 2018

Vai um pedaço aí?


Quando eu era criança, um dos meus brinquedos preferidos, eram os jogos de quebra-cabeça. Gostava tanto, mas tanto, que todos os que eu tinha, acabava memorizando as peças, e montava rápido demais pra ter graça. Mas mesmo assim, desmontava e montava de novo. Triste era quando se perdia uma peça, porque, por mais que todas as outras já estivessem em seus devidos lugares, faltava aquela, pra completar aquele buraquinho que fazia não só com que a graça, mas a perfeição desaparecesse.

Palavras para a minha mãe


Hey, menina de olhos pequenos. Você mesmo, garota dos olhos miúdos e castanhos. Você que quando sorri, aperta os olhos e deixa-os ainda mais pequenos. Abra bem esses seus olhinhos e repare ao seu redor o que o mundo preparou para você!


O caos e a descoberta


Domingo chuvoso, um ótimo dia para assistir um filme e comer umas besteirinhas, não é?! Pois é, essa foi a minha escolha para aproveitar esse dia que eu digo com sinceridade que é adorável. Acabei de assistir o filme Comer, Rezar, Amar. Tá, tá, sei que não é lançamento, que já podia ter lido o livro, mas em virtude da minha lentidão de ler tantos livros em relação à quantidade que títulos desejo ler, se torna complicado. Para ter ideia, carrego todos os dias na minha bolsa, um clássico do Sidney Sheldon para povoar minha mente “criminosa” e outro que recebi de presente que trata de mídias digitais, e que sempre que dá um tempinho estou lendo. 

Pensamentos sobre o nada


O nada é tudo e o tudo é nada. Essa frase quer dizer tudo? Ou quer dizer nada?
Hahaha, "lá vai a The escrever coisas que ninguém entende", como já diria o primo Haag?!? É mais ou menos isso mesmo. Em vez de filosofar sozinha porque não escrever e filosofar em conjunto?
Na verdade quero falar do nada. Da ausência, apatia, do costume das coisas.

Conselhos furados


Alguém passa por você e diz “oi”. Você responde “oi”.
Chega no trabalho e diz “bom dia” e todos respondem “bom dia”.
Assim funciona as respostas automáticas e coisas pré-determinadas para falar nas situações. Parece que o ser humano nasce com uma cartilha que está escrito: Quando acontecer o evento “a” você responde “x”, quando acontecer o evento “b” você responde “y”.

A mesma coisa acontece com conselhos. As pessoas falam coisas pelo simples fato de falar, como se estivesse ajudando, mas quando escuta a mesma frase percebe que não faz sentido algum.
Não está entendendo nada?? Tá certo, eu explico com exemplos, pois fica mais fácil de analisar.

Telegrama para você


Amor não são flores raras, e sim as margaridinhas do mato, colhidas pelo caminho.
Não são noites inesquecíveis, mas o cobrir do corpo com o cobertor quentinho, nas madrugadas frias.
Amor é bem mais que caixas com laços vermelhos. É mais que jantares em restaurantes badalados, e sim aquela pizza jantada dentro do carro. Amor é o improviso e também o planejado.

Eterno, até amanhã


Esta semana vi algo fofo e reflexivo. Num domingo nublado, perambulando de carro pelo centro, encontro um casal de vovozinhos passeando. Não dava pra saber quem era mais caquético que o outro, quem segurava quem. Tão frágeis, mas representando algo tão forte que é o tempo.
Os dois atravessaram a rua em passos lentos e o tempo todo de braços dados. Seus cabelos brancos iluminaram o dia cinza e enquanto os dois atravessavam a rua na frente do meu carro, a realidade parecia estar em câmera lenta, enquanto eu os observava e me questionava, será que um dia vou chegar a ser assim também?

Sonho: Um doce de padaria


A vida é uma grande hipocrisia. Nossos discursos e ações são hipócritas mesmo que a gente não deseje que assim fosse. Nosso chão pode simplesmente sumir quando a gente abre um pouco mais os olhos e os ouvidos e percebe que em nossa volta nem tudo é tão cor de rosa quanto agente diz pintar.

Ontem ouvi uma história. Uma história que não deixou que eu dormisse em paz. Não deixou que eu acreditasse em paz.


Café com bolinhos



Dani estacionou seu carro novo em frente a casa da sua mãe. Já estava atrasa para o café da tarde que tinha combinado com ela. Sua família já estava acostumada com esses pequenos atrasos e relevavam.
Ela catou sua bolsa no meio de todas as parafernalhas que carregava. Livros, cadernos, roupas, bolsa da academia, computador, potes, mais outro livros. As vezes ela acreditava que podia se perder naquela imensidão de coisas que seu pequeno, mas novo, carrinho guardava. Dani sempre preferiu ser precavida, então melhor levar uns 3 casacos em vez de um. Pena que eles não tem pernas que os levem sozinhos de volta para o guarda-roupas.


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